UMA VEZ DINÂMICA, SEMPRE DINÂMICA

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domingo, 11 de setembro de 2011

ATUALIDADES

                Psicomotricidade relacional

Psicomotricidade Relacional é um método A criado pelo eminente educador francês André Lapierre, com fundamentos na teoria de Henry Wallon.
Difundido no Brasil desde 1983, tem seu alicerce na comunicação não-verbal, enfatiza os aspectos relacionais, psicofísicos, socioemocionais, cognitivos e afetivos do ser humano.

É uma ciência que lida com o ser humano e suas variadas formas de manifestação. É uma práxis que procura dar espaço de liberdade onde a criança aparece inteira: com seu corpo, suas emoções, sua fantasia, sua inteligência em formação.

Difundido no Brasil desde 1983, tem seu alicerce na comunicação não-verbal, enfatiza os aspectos relacionais, psicofísicos, socioemocionais, cognitivos e afetivos do ser humano.

É uma ciência que lida com o ser humano e suas variadas formas de manifestação. É uma práxis que procura dar espaço de liberdade onde a criança aparece inteira: com seu corpo, suas emoções, sua fantasia, sua inteligência em formação.
Vivemos num momento social, econômico e político muito delicado, em que percebemos e sentimos muito próximos de nós a discriminação, a violência, o descaso com os valores morais e éticos, a falta de limites ou o excesso deles.

Na prática escolar, presenciamos constantemente relatos de pais e professores de que muitos filhos e alunos apresentam dificuldades na aprendizagem e no relacionamento, não conseguem se expressar adequadamente.



Segundo André Lapierre, “A Educação Infantil é a fase escolar que tem maior importância, pois é quando ainda é possível melhorar a estrutura para uma boa adaptação à realidade, com menos defesas neuróticas. O ideal seria uma educação psicomotora relacional numa seqüência, da Educação Infantil até a quarta série do Ensino Fundamental”

Por meio de trabalhos em grupo em que se privilegia a comunicação não-verbal, a Psicomotricidade Relacional na escola proporciona:
·         Despertar para o desejo de aprender.
·         Prevenir dificuldades de expressão motora, verbal e gráfica.
·         Estimular a criatividade.
·         Facilitar a integração social, elevando a capacidade da criança para enfrentar situações novas e criar estratégias positivas em suas relações.
·         Estimular para o ajuste positivo da agressividade, inibição, dependência, afetividade, auto-estima, entre outros distúrbios do comportamento.
É ainda um espaço de desenvolvimento pessoal e interpessoal, de estruturação da criança como ser, de investimento não em dificuldades e sintomas, mas nas suas possibilidades de crescimento.

A Comportamento: excessiva agressividade, inibição, falta de limites, baixa tolerância à frustração, hiperatividade, etc.

Aprendizagem: queda de rendimento, dificuldade de expressão verbal ou gráfica, problemas de orientação espaço-temporal, dificuldades de assimilar novos conteúdos apesar de apresentar um desenvolvimento cognitivo normal, distúrbios de atenção, entre outros.

Socialização: dificuldade de integração no grupo, recusa em participar em atividades grupais, dificuldades de enfrentar situações novas, etc.

Lapierre nunca esqueceu de salientar a máxima da Psicomotricidade Relacional: movimento é vida, e vida é relação. E foi justamente na compreensão dos significados e simbolismos contidos nos movimentos e nas interações humanas (o eu e o outro) que o fisioterapeuta francês estruturou essa forma interessante de abordagem sobre o ser humano.





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Prof. ª Francielle Canuto participou da oficina Psicomotricidade relacional ministrado pelo professor mestre José Leopoldo Vieira no XIV Congresso de Educação e Cidadania
Saúde
Ritalina, usos e abusos

O remédio para hiperativos ganhaadeptos entre executivos, estudantes
Anna Paula Buchalla
Utilizado em larga escala nos Estados Unidos, o remédio Ritalina experimenta um aumento de consumo surpreendente no Brasil. O número de prescrições do medicamento, um estimulante para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, mais que dobrou nos últimos dois anos. Só neste ano, estima-se que será vendido 1 milhão de caixas de Ritalina, fabricado pelo laboratório Novartis. A principal razão desse aumento é o fato de que o diagnóstico do distúrbio se tornou mais comum. Antes considerado um mal predominantemente infantil, a hiperatividade passou a ser detectada também em muitos adultos. Além disso, há quem use o medicamento simplesmente para se manter desperto durante longas jornadas de trabalho ou estudo. E, como acontece com boa parte dos remédios da família das anfetaminas, a Ritalina entrou na ilegalidade. Jovens em busca de euforia química e meninas ávidas por emagrecer estão usando o remédio sem dispor de receita médica.
Caracterizada por quadros de agitação, impulsividade e dificuldade de concentração, a hiperatividade, nos últimos dez anos, ganhou maior atenção de médicos, psicólogos e pedagogos – principalmente porque se passou a creditar ao distúrbio boa parte dos casos de mau desempenho escolar. Dispor de um remédio como a Ritalina é um avanço inegável. Mas o "sossega leão" tem um lado perverso: o dos excessos. Pais acusam escolas de rotular suas crianças de hiperativas indiscriminadamente, antes mesmo de obter um diagnóstico médico. Tudo porque os professores, segundo esses pais, não teriam paciência, nem disposição, para controlar crianças irrequietas – mas não necessariamente com desequilíbrio na química cerebral – na sala de aula. Tais escolas, por sua vez, alegam que seus professores são suficientemente treinados para identificar o problema. Há que levar em conta, ainda, que pais impacientes andam utilizando o diagnóstico de hiperatividade como desculpa para entupir seus filhos de remédio e mantê-los, dessa forma, sossegados. Tanto é assim que o medicamento foi batizado de "droga da obediência". "É freqüente que os pais peçam aos médicos que aumentem a dose de Ritalina ou não a interrompam durante as férias", diz a psicóloga carioca Marise Corrêa Netto.
A hiperatividade infantil costuma aparecer entre os 3 e os 5 anos. O distúrbio é três vezes mais comum em meninos. Pesquisas feitas nos Estados Unidos mostraram que até um terço dos garotos em idade escolar naquele país usa Ritalina, embora muitos deles não precisem. Um estudo recente da Universidade Estadual de Campinas revelou que, de um grupo de crianças diagnosticadas com hiperatividade, 23% não exibiam problemas de aprendizado. Ou seja, provavelmente estavam sendo tratadas de um distúrbio do qual não sofriam. Vários educadores acreditam que se rotulam muitas crianças de hiperativas só porque elas são bagunceiras. "É preciso tomar muito cuidado com a medicalização da educação", diz a psicanalista carioca Christiane Vilhena, especialista em desenvolvimento infantil.
Enquanto a polêmica segue no universo infantil, a Ritalina vai conquistando de maneira silenciosa adeptos nas universidades. Pressionados por provas, exames e trabalhos de faculdade, estudantes estão trocando o tradicional café com cigarro pelo remédio. A Ritalina, nesses casos, teria o objetivo de melhorar a concentração e diminuir o cansaço. Seria uma espécie de anabolizante para o cérebro, que conseguiria assim acumular mais informação em menos tempo. Um levantamento feito na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, mostrou que um em cada cinco estudantes da instituição já havia experimentado a Ritalina com esse único propósito. No mercado de trabalho, ela também entrou para o cardápio: executivos passaram a procurar no medicamento uma forma de suportar batentes que costumam ultrapassar dez horas.
Um dos aspectos mais preocupantes do uso da Ritalina é o recreacional. Alguns adolescentes trituram as drágeas e cheiram o pó. Outros diluem o comprimido em água, para injetá-lo na veia. Essas injeções, no entanto, podem causar complicações sérias. Pequenos pedaços da pílula podem obstruir vasos sanguíneos e levar a distúrbios pulmonares e cardiovasculares graves. Por último, há garotas que lançam mão do remédio para emagrecer – um dos efeitos colaterais da Ritalina, descrito na bula.
A Ritalina, nome comercial do metilfenidato, foi lançada em 1956. O efeito paradoxal do remédio é que, embora seja um estimulante, em doses muito precisas ele acaba por acalmar seus usuários, ao torná-los mais concentrados – daí seu uso em crianças hiperativas. O mecanismo de ação da Ritalina ainda não foi completamente desvendado. Recentemente, com o auxílio de um exame de última geração, a tomografia por emissão de pósitrons, pesquisadores conseguiram identificar um aumento nos níveis de dopamina em homens saudáveis que tomavam o remédio. A dopamina é uma substância produzida no cérebro, associada à sensação de bem-estar, euforia e estado de alerta.


Foto Thomas Kremer
Alfabetização sem traumas – o que os pais podem fazer para ajudar
Muitas vezes o processo de alfabetização não acontece de uma maneira tranqüila e natural. Quando isto ocorre e o tempo vai passando, a pressão sobre a criança torna-se um fator complicador. Os adultos, familiares, professores, e até amigos voltam sua atenção para a aquisição da leitura e da escrita, fazendo cobranças, comparações, ndo cobranças, comparaçando,ando, comparando, muitas vezes com a melhor das intenções. Neste artigo procuro dar algumas dicas para os pais baseado na minha experiência. Sintam-se à vontade para comentar e acrescentar sugestões.

Em primeiro lugar gostaria de salientar que não há método ideal, o melhor método é aquele que o professor e a escola confiam e estão acostumados a trabalhar. Nem sempre este método está de acordo com as concepções de alfabetização dos pais, por isso uma boa conversa com a escola é o primeiro passo para acertar.
Em segundo lugar, acabar com a pressão. Não existe criança preguiçosa. A “preguiça” pode ser um sinal de dificuldade.
É importante lembrar que cabe aos professores o papel da alfabetização, eles são profissionais preparados para isto. Há muitas coisas que os pais podem fazer para ajudar, mas sem pressionar ou entrar em pânico.Entre elas:
·       Tornar o contato com a leitura e a escrita prazeroso, misterioso – ler para a criança, contar histórias, ler na frente das crianças (os pais que têm hábito de leitura têm mais chance de desenvolver o hábito de leitura nos filhos);
·       Disponibilizar material – comprar revistas, gibi, livros. É importante que tenham muitas gravuras e pouco texto. Com o tempo a criança se interessará pelo texto, mas é normal que o interesse inicie pelas figuras;
·       Estimular a leitura gestáltica – a leitura começa pela leitura da palavra como uma imagem, como um todo, pelas cores, tipo de letra, etc. As crianças desde pequenas fazem este tipo de leitura quando reconhecem o Mac Donald´s, a Coca-cola, etc. Estimular a leitura gestáltica favorece o contato com a língua escrita. Isto pode ser feito no supermercado, em casa, na rua, nos outdoors, etc, como uma brincadeira, lendo para ela os nomes e pedindo que ela “leia” também. Muitas vezes esta “leitura” se dará pelo uso do produto ou por uma “adivinhação”, mas é assim que começa.
·       Estimular o desenho, a pintura, o contato com diferentes materiais (não só na hora do dever de casa, mas como uma brincadeira em diferentes momentos) Sentar para desenhar junto e “brincar de escrever”.
·       Jogar jogos. Jogo da memória é excelente para ajudar na alfabetização. A criança identifica os iguais e os diferentes, a posição das peças, memoriza visualmente as peças, etc. Outros jogos: dominó, dama, quebra-cabeça, ludo.
O importante é sempre fazer de forma agradável e divertida, para que a criança goste de aprender, goste de ler, goste de escrever. Se for feito desta forma, vale qualquer coisa!
As dicas servem para crianças de todas as idades. Quanto mais cedo se começar menos marcada será a passagem do “não alfabetizado” para o “alfabetizado”, momento que é tão cobrado em nossa sociedade e por isso às vezes sofrido. Ao mesmo tempo, nunca é tarde para começar.
Se a criança estiver sofrendo por não estar conseguindo, família e escola já tiverem conversado e experimentado alternativas, vale procura ajuda de um especialista.
Artigo: Andrea Garcez-Psicopedagoga-

Prof.ª Angélica participou da oficina  Leitura e escrita no Congresso de Educação e Cidadania


PROF. ª ROSINÉIA PARTICIPOU DA OFICINA DE COMO LIDAR COM ALUNO COM DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE EM SALA DE AULA 
      
50 dicas para administração da Hiperatividade em Sala de Aula
Elaborado por: Edward M. Hallowell & John J. Ratey em 1992
CH ADD National Office 499, Northwest 70 th Avenue, suite 101 Plantation, Florida 33317 (0800) 233 40-50 Internet: http://www.chadd.org 
Tradução: Luiz Henrique (031) 411 50-57 Cleber Canabrava Amaral
Os professores sabem o que muitos profissionais não sabem: não existe apenas uma única síndrome de Hiperatividade, mas muitas; que a hiperatividade raramente ocorre de uma forma “pura” mas, ao contrário, normalmente apresenta-se ligada a muitos outros problemas como dificuldade de aprendizado ou mau humor; que HIPERATIVIDADE muda conforme o clima, é inconstante e imprevisível; e que o tratamento para HIPERATIVIDADE, a respeito de ser claramente esclarecido em vários livros, representa uma dura missão de trabalho e devoção. Não há uma solução fácil para administrar HIPERATIVIDADE na sala de aula ou em casa. Depois de tudo feito, a eficácia de qualquer tratamento deste problema na escola depende do conhecimento e da persistência da escola e do professor. Aqui apresentamos algumas dicas para o trato de crianças com HIPERATIVIDADE na escola. As sugestões a seguir visam o professor na sala de aula para crianças de qualquer idade. Algumas sugestões vão ser evidentemente mais adequadas às crianças menores, outras às mais velhas mas, em termos de estrutura, educação e encorajamento, são pertinentes a qualquer um.
 01 - Antes de tudo, tenha certeza de que o que você está lidando é HIPERATIVIDADE. Definitivamente não é tarefa dos professores diagnosticar a HIPERATIVIDADE, mas você pode e deve questionar. Especificamente tenha certeza de alguém tenha testado a audição e a visão da criança recentemente e tenha certeza também de que outros problemas médicos tenham sido resolvidos. Tenha certeza de que uma avaliação adequada foi feita. Continue questionando até que se sinta convencido. A responsabilidade disso tudo é dos pais e não dos professores, mas o professor pode contribuir para o processo. 
02 - Segundo, prepare-se para suportar. Ser uma professora na sala de aula onde há duas ou três crianças com HIPERATIVIDADE pode ser extremamente cansativo. Tenha certeza de que você pode tem o apoio da escola e dos pais. Tenha certeza de que há uma pessoa com conhecimento á qual você possa consultar quando tiver um problema (pedagogo, psicólogo infantil, assistente social, psicólogo da escola ou pediatra), mas a formação da pessoa não é realmente importante. O que importa é que ele ou ela conheça muito sobre HIPERATIVIDADE, conheça os recursos de uma sala de aula e possa falar com clareza. Tenha certeza de que os pais estão trabalhando com você. Tenha certeza de que os colegas podem ajudar você.


03 - Conheça seus limites. Não tenha medo de pedir ajuda. Você, como professor, não pode querer ser uma especialista em HIPERATIVIDADE. Você deve sentir-se confortável em pedir ajuda quando achar necessário. 
04 - PERGUNTE À CRIANÇA O QUE PODE AJUDAR Estas crianças são sempre muito intuitivas. elas sabem dizer a forma mais fácil de aprender, se você perguntar. Elas ficam normalmente temerosas em oferecer informação voluntariamente porque isto pode ser algo muito ousado ou extravagante. Mas tente o sentar sozinho com a criança e perguntar a ela como ela pode aprender melhor. O melhor especialista para dizer como a criança aprende é a própria criança.
05 - Lembre-se de que as crianças com HIPERATIVIDADE necessitam de estruturação. Elas precisam estruturar o ambiente externo, já que não podem se estruturar internamente por isso mesmos. Faça listas. Crianças com HIPERATIVIDADE se beneficiam enormemente quando têm uma tabela ou lista para consultar quando se perdem no que estão fazendo. Elas necessitam de algo para fazê-las lembrar das coisas. Eles necessitam de previsões. Eles necessitam de repetições. Elas necessitam de diretrizes. Elas precisam de limites. Elas precisam de organização. 
06 - LEMBRE-SE DA PARTE EMOCIONAL DO APRENDIZADO Estas crianças necessitam de um apoio especial para encontrar prazer na sala de aula. Domínio ao invés de falhas e frustrações. 
07 - Estabeleça regras. Tenha-as por escrito e fáceis de serem lidas. As crianças se sentirão seguras sabendo o que é esperado delas.
 08 - Repita as diretrizes. Escreva as diretrizes. Fale das diretrizes. Repita as diretrizes. Pessoas com HIPERATIVIDADE necessitam ouvir as coisas mais de uma vez.
09 - Olhe sempre nos olhos. Você pode “trazer de volta” uma criança HIPERATIVIDADE através dos olhos nos olhos. Faça isto sempre. 
10 - Na sala de aula coloque a criança sentada próxima à sua mesa ou próxima de onde você fica a maior parte do tempo. Isto ajuda a evitar a distração que prejudica tanto estas crianças. 
11 - Estabeleça limites, fronteiras. Isto deve ser devagar e com calma, não de modo punitivo. Faça isto consistentemente, previamente, imediatamente e honestamente. Não seja complicado, falando sem parar. Estas discussões longas são apenas diversão. Seja firme. 
12 - Preveja o máximo que puder. Coloque o plano no quadro ou na mesa da criança. Fale dele frequentemente. Se você for alterá-lo, como fazem os melhores professores, faça muitos avisos e prepare a criança. Alterações e mudanças sem aviso prévio são muito difíceis para estas crianças. Elas perdem a noção das coisas. Tenha um cuidado especial e prepare as mudanças com a maior antecedência possível. Avise o que vai acontecer e repita os avisos à medida que a hora for se aproximando. 
13 - Tente ajudar às crianças a fazerem a própria programação para depois da aula, esforçando-se para evitar um dos maiores problemas do HIPERATIVIDADE: a procrastinação. 
14 - Elimine ou reduza a freqüência dos testes de tempo. Não há grande valor educacional nos testes de tempo e eles definitivamente não possibilitam às crianças HIPERATIVIDADE mostrarem o que sabem. 
15 - Propicie uma espécie de válvula de escape como, por exemplo, sair da sala de aula por alguns instantes. Se isto puder ser feito dentro das regras da escola, poderá permitir à criança deixar a sala de aula ao invés de se desligar dela e, fazendo isto, começa a aprender importantes meios de auto-observação automonitoramento. 
16 - Procure a qualidade ao invés de quantidade dos deveres de casa. Crianças HIPERATIVIDADE frequentemente necessitam de uma carga reduzida. Enquanto estão aprendendo os conceitos, elas devem ser livres. Elas vão utilizar o mesmo tempo de estudo e não vão produzir nem mais nem menos do que elas podem. 
17 - Monitore o progresso frequentemente. Crianças HIPERATIVIDADE se beneficiam enormemente com o freqüente retorno do seu resultado. Isto ajuda a mantê-los na linha, possibilita a eles saber o que é esperado e se eles estão atingindo as suas metas, e pode ser muito encorajador. 
18 - Divida as grandes tarefas em tarefas menores. Esta é uma das mais importantes técnicas de ensino das crianças HIPERATIVIDADE. Grandes tarefas abafam rapidamente as crianças e elas recuam a uma resposta emocional do tipo eu nunca vou ser capaz de fazer isto. Através da divisão de tarefas em tarefas mais simples, cada parte pequena o suficiente para ser facilmente trabalhada, a criança foge da sensação de abafado. Em geral estas crianças podem fazer muito mais do que elas pensam. Pela divisão de tarefas o professor pode permitir à criança que demonstre a si mesma a sua capacidade. Com as crianças menores isto pode ajudar muito a evitar acessos de fúria pela frustração antecipada. E com os mais velhos, pode ajudar as atitudes provocadoras que elas têm frequentemente. E isto vai ajudar de muitas outras maneiras também. Você deve fazer isto durante todo o tempo. 
19 - Permita-se brincar, divertir. Seja extravagante, não seja normal. Faça do seu dia uma novidade. Crianças HIPERATIVIDADE adoram novidades. Elas respondem às novidades com entusiasmo. Isto ajuda a manter a atenção - tanto a delas quanto a sua. Estas crianças são cheias de vida, elas adoram brincar. E acima de tudo, elas detestam ser molestadas. Muitos dos tratamentos para elas envolvem coisas chatas como estruturas, programas, listas e regras. Você deve mostrar a elas que estas coisas não estão necessariamente ligadas às pessoas, professores ou aulas chatas. Se você, às vezes, se fizer de bobo poderá ajudar muito.
20 - Novamente, cuidado com a superestimulação. Como um barro de vaso no forno, a criança pode ser queimada. Você tem que estar preparado para reduzir o calor. A melhor maneira de lidar com os caos na sala de aula é, em primeiro lugar, a prevenção.


21 - Esforce-se e não se dê satisfeito, tanto quanto puder. Estas crianças convivem com o fracasso, e precisam de tudo de positivo que você puder oferecer. O fracasso não pode ser superenfatizado: estas crianças precisam e se beneficiam com os elogios. Elas adoram o encorajamento. Elas absorvem e crescem com isto. E sem isto elas retrocedem e murcham. Frequentemente o mais devastador aspecto da HIPERATIVIDADE não é HIPERATIVIDADE propriamente dita e sim o prejuízo à auto-estima. Então, alimente estas crianças com encorajamento e elogios. 
22 - A memória é frequentemente um problema para eles. Ensine a eles pequenas coisas como neumônicos, cartão de lembretes, etc. Eles normalmente têm problemas com o que Mel Levine chama de Memória do Trabalho Ativa, o espaço disponível no quadro da sua mente, por assim dizer. Qualquer coisa que você inventar - rimas, códigos, dicas - pode ajudar muito a aumentar a memória. 
23 - Use resumos. Ensine resumido. Ensine sem profundidade. Estas técnicas não são fáceis para crianças HIPERATIVIDADE, mas, uma vez aprendidas, podem ajudar muito as crianças a estruturar e moldar o que está sendo ensinado, do jeito que é ensinado. Isto vai ajudar a dar à criança o sentimento de domínio durante o processo de aprendizagem, que é o que elas precisam, e não a pobre sensação de futilidade que muitas vezes definem a emoção do processo de aprendizagem destas crianças. 
24 - Avise sobre o que vai falar antes de falar. Fale. Então fale sobre o que já falou. Já que muitas crianças com HIPERATIVIDADE aprendem melhor visualmente do que pela voz, se você puder escrever o que será falado e como será falado, isto poderá ser de muita ajuda. Este tipo de estruturação põe as idéias no lugar. 
25 - Simplifique as instruções. Simplifique as opções. Simplifique a programação. O palavreado mais simples será mais facilmente compreendido. E use uma linguagem colorida. Assim como as cores, a linguagem colorida prende atenção. 
26 - Acostume-se a dar retorno, o que vai ajudar a criança a se tornar auto-observadora. Crianças com HIPERATIVIDADE tendem a não ser auto-observadora. Elas normalmente não têm idéia de como vão ou como têm se comportado. Tente informá-las de modo construtivo. Faça perguntas como: Você sabe o que fez? ou Como você acha que poderia ter dito isto de maneira diferente? ou Você acha que aquela menina ficou triste quando você disse o que disse?. Faça perguntas que promovam a auto-observação. 
27 - Mostre as expectativas explicitamente. 
28 - Um sistema de pontos é uma possibilidade de mudar parte do comportamento (sistema de recompensa para as crianças menores). Crianças com HIPERATIVIDADE respondem muito bem às recompensas e incentivos. Muitas delas são pequenos empreendedores. 
29 - Se a crianças parece ter problemas com as dicas sociais - linguagem do corpo, tom de voz, etc - tente discretamente oferecer sinais específicos e explícitos, como uma espécie de treinamento social. Por exemplo, diga antes de contar a sua história, procure ouvir primeiro a de outros ou olhe para a pessoa enquanto ela está falando. Muitas crianças com HIPERATIVIDADE são vistas como indiferentes ou egocêntricas, quando de fato elas apenas não aprenderam a interagir. Esta habilidade não vem naturalmente em todas as crianças, mas pode ser ensinada ou treinada.


30 - Aplique testes de habilidades. 
31 - Faça a criança se sentir envolvida nas coisas. Isto vai motivá-la e a motivação ajuda o HIPERATIVIDADE. 
32 - Separe pares ou trios ou até mesmo grupos inteiros de crianças que não se dão bem juntas. Você deverá fazer muitos arranjos. 
33 - Fique atento à integração. Estas crianças precisam se sentir enturmadas, integradas. Tão logo se sintam enturmadas, se sentirão motivadas e ficarão mais sintonizadas. 
34 - Sempre que possível, devolva as responsabilidades à criança. 
35 - Experimente um caderno escola - casa - escola. Isto pode contribuir realmente para a comunicação pais - professores e evitar reuniões de crises. Isto ajuda ainda o freqüente retorno de informação que a criança precisa. 
36 - Tente utilizar relatórios diários de avaliação. 
37 - Incentive uma estrutura do tipo auto-avaliação. Troca de idéias depois da aula pode ajudar. Utilize também os intervalos de aula. 
38 - Prepare-se para imprevistos. Estas crianças necessitam saber com antecedência o que vai acontecer, de modo que elas possam se preparar. Se elas, de repente, se encontram num imprevisto, isto pode evitar excitação e inquietos. 
39 - Elogios, firmeza, aprovação, encorajamento e suprimento de sentimentos positivos. 
40 - Com as crianças mais velhas, faça com que escrevam pequenas notas para eles mesmos, para lembrá-los das coisas. Essencialmente, eles anotam não apenas o que é dito a eles mais também o que eles pensam. Isto pode ajudá-los a ouvir melhor. 
41 - Escrever à mão às vezes é muito difícil paras estas crianças. Desenvolva alternativas. Ensine como utilizar teclados. Faça ditados. Aplique testes orais. 
42 - Seja como um maestro: tenha a atenção da orquestra antes de começar. Você pode utilizar do silêncio ou bater o seu giz ou régua para fazer isto. Mantenha a turma atenta, apontando diferentes partes da sala como se precisasse da ajuda deles. 
43 - Sempre que possível, prepare para que cada aluno tenha um companheiro de estudo para cada tema, se possível com o número do telefone (adaptado de Gary Smith). 
44 - Explique e dê o tratamento normal a fim de evitar um estigma. 
45 - Reuna com os pais frequentemente. Evite o velho sistema de se reunir apenas para resolver crises ou problemas. 
46 - Incentive a leitura em voz alta em casa. Ler em voz alta na sala de aula tanto quanto for possível. Faça a criança recontar estórias. Ajude a criança a falar por tópicos.


47 - Repetir, repetir, repetir. 
48 - Exercícios físicos. Um dos melhores tratamentos para HIPERATIVIDADE, adultos ou crianças, é o exercício físico. Exercícios pesados, de preferência. Ginastica ajuda a liberar o excesso de energia, ajuda a concentrar a atenção, estimula certos hormônios e neurônios que são benéficos. E ainda é divertido. Assegure-se de que o exercício seja realmente divertido, porque deste modo a criança continuará fazendo para o resto da vida. 
49 - Com os mais velhos a preparação para a aula deve ser feita antes de entrar na sala. A melhor idéia é que a criança já saiba o que vai ser discutido em um certo dia e o material que provavelmente será utilizado. 
50 - Esteja sempre atento às dicas do momento. Estas crianças são muitos mais talentosas e artísticas do que parecem. Elas são cheias de criatividade, alegria, espontaneidade e bom humor. Elas tendem a ser resistentes, sempre agarradas ao passado. Elas tendem a ser generosas de espírito, felizes de poder ajudar alguém. Elas normalmente têm algo especial que engrandece qualquer coisa em que estão envolvidas. Lembre-se de que no meio do barulho existe uma sinfonia, uma sinfonia que precisa ser escrita.

 http://www.rota83.com/50-dicas-para-lidar-com-a-  hiperatividade-na-sala-de-aula.html

Alexander Graham Bell - (1862-1939)
Inventor do telefone
Alexander Graham Bell




Beethoven (1770-1827) – compositor
Beethoven

Jim Carrey – ator
Jim Carrey

Cher – atriz/cantora
Cher

Bill Cosby - ator
Bill Cosby

Tom Cruise - ator
Tom Cruise

Salvador Dali – pintor
Salvador Dali

Leonardo da Vinci - (1452-1519) – inventor/artista plástico
Leonardo da Vinci - (1452-1519) inventor/artista plástico

Walt Disney – (1901 - 1966 ) – criador do império “Disney”
(um editor de jornal o demitiu porque ele não tinha boas idéias)
Walt Disney

Kirk Douglas - ator
Kirk Douglas - ator

Thomas Edison - (1847-1931) - inventor da lâmpada
(suas professoras disseram que ele era tão estúpido
que não seria capaz de aprender nada)
Thomas Edison

Albert Einstein - (1879-1955) – físico
(só falou com 4 anos e só leu com 7 anos)
Albert Eistein

Galileo (Galilei) - (1564-1642) – matemático/astrônomo
Galileo

Danny Glover – ator
Danny Glover - ator

Whoopi Goldberg – atriz
Whoopi Goldberg - atriz

Ernest Hemingway – escritor
Ernest Hemingway

Dustin Hoffman – ator
Dustin Hoffoman

Magic Johnson – jogador de basquete
Magic Johnson


DIA 21 DE SETEMBRO- DIA NACIONAL DA LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A comemoração do Dia Nacional de luta das Pessoas com Deficiência foi criada em um encontro nacional, em 1982, com entidades nacionais que atuam na área da deficiência.
O dia 21 de setembro foi escolhido pela proximidade com a Primavera e o dia da árvore, numa alusão ao nascimento de reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições. Desde então, esta  data é  comemorada e lembrada, todos os anos, em todos os estados brasileiros.

3 DE DEZEMBRO-DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A partir de 1992, o dia 3  de dezembro passou a ser comemorado como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A intenção é a de que todos os países passem a celebrar esta data, estimulando a conscientização, o compromisso e ações que transformem a situação das pessoas com deficiência em todo o mundo.
A data foi escolhida para rememorar o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembléia Geral da ONU, em 1982.

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