Palestra com Marta Shuare sobre defectologia:
Na década de 80 surgem pensadores que queriam tornar os indivíduos deficientes “normalizados”. Com isso surge a Educação Inclusiva.
Vemos atualmente que a inclusão escolar só acontece quando se acirram as relações capitalistas.
A proposta de inclusão quer colocar todos os indivíduos na escola regular, sendo que somente na escola especial teremos recursos e métodos adequados a esses alunos que requerem uma atenção diferenciada.
A escola inclusiva nunca vai ser aplicada a sociedade capitalista que visa a exclusão e divisão de classes. Nesse sentido a inclusão veio para escamotiar as diferenças e não para saná-las.
Há necessidade de escola especial para aqueles casos que não possam frequentar a escola regular.
Claro que sempre sonhamos com uma educação adequada as necessidades dos alunos, uma educação que possa compensar as deficiências e para isso vemos que a pedagogia histórico-cultural permite ter esperança e possibilita enfrentar os problemas do desenvolvimento infantil anormal em uma perspectiva otimista e com resultados positivos. Essa é uma pedagogia mais humanizada.
Segundo Vygotysky, o homem é um ser social e cultural que age e transforma o meio em que vive. Por isso, ele estava interessado em estudar as possibilidades das crianças anormais e não seus defeitos.
Vygotysky defende que a criança com defeito tem que frequentar escolas especiais, pois deve-se considerar cada criança como um caso único com necessidades e métodos específicos.
Assim sendo, Marta Shuare diz que a função da pedagogia é desenvolver os sentidos e as capacidades que restam na criança com deficiência para que possa compensar o defeito existente. Também defende que a criança pode alcançar a aprendizagem como qualquer outra criança normal, porém por outras vias, sendo essa a função do pedagogo.
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